
Pássaros de madeira geram renda no sertão
Em Santa Brígida, quarto pior IDH da Bahia, artesãos se associam para fazer esculturas de aves da Caatinga e cestos de palha
Canários, tucanos, corujas, araras, carcarás, galos-de-campina e azulões. Essas são algumas das aves nativas da Caatinga usadas como modelo para esculturas em madeira feitas por artesãos de Santa Brígida, município que, na Bahia, tem o quarto pior IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, uma adaptação do IDH aos indicadores regionais brasileiros). Os entalhes de aves — e também de outros animais típicos do Semi-árido, como o tatu — asseguram a renda de 35 famílias da cidade, que fica no sertão baiano, a 420 quilômetros de Salvador.
Agrupados desde 2001 na Associação de Artesãos de Santa Brígida, os escultores já venderam cerca de 200 peças ao exterior, em países como Itália e Portugal, por meio de organizações não-governamentais que trabalham com o conceito de comércio justo e solidário. A maior parte da produção, porém, vai para lojas brasileiras, sobretudo em Salvador, mas também para São Paulo e Brasília. Em 2006, a associação comercializou 3 mil esculturas no mercado nacional.
http://www.pnud.org.br/pobreza_desigualdade/reportagens/index.php?id01=2797&lay=pde
Nenhum comentário:
Postar um comentário